sábado, 31 de outubro de 2015

Todos os Santos . Solenidade

Cor: Branco
1ª Leitura - Ap 7,2-4.9-14
Salmo - Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
2ª Leitura - 1Jo 3,1-3
Evangelho - Mt 5,1-12a
REFLEXÃO
Hoje celebramos a festa de todos os santos. Celebramos o fato que somos filhos de Deus e através de nós Deus manifesta a sua glória, como diz São João: “Somos filhos de Deus mas nem sequer se manifestou o que seremos” (1Jo 3,2).

Quando pensamos em santos, pensamos em pessoas como São Pedro, Santo Antônio, S Francisco, Sta. Clara, São Benedito... Pessoas que viveram muito tempo atrás, distantes tanto no tempo como na maneira de viver. Mas devemos lembrar que os santos eram homens e mulheres como nós com suas dificuldades, enfrentaram tentações e com certeza eram fracos e sujeitos ao pecado igual a nós.
Mas o que fizerem para serem santos?
Primeiramente, fizeram uma opção de vida, decidiram seguir Jesus Cristo e, para isto, era preciso conhecer Jesus, sua palavra e sua proposta. Por isso, todo santo é como os discípulos que se aproximaram de Jesus, quando subiu ao monte, para ouvir seu ensinamento. Não somente escutaram mas eram capazes de viver o que escutaram.
E Jesus nos mostra o caminho:
- Felizes os pobres, os aflitos, os mansos e os que tem fome e sede da justiça, os que promovem a paz e os perseguidos.
- Parece uma contradição, a felicidade não vem pela ausência de dificuldades ou sofrimento, mas no desejo de alcançar mais que somos, superar nossas limitações, pois o programa de Jesus é justamente superar o mal deste mundo para implantar o Reino. São palavras que ensinam e mostram um novo caminho, um caminho de santidade.
- Então a distância entre nós e os santos não existe pois como eles somos chamados a ficar ao redor de Jesus para escutar e na escuta fazer uma opção de vida, ser discípulo dele de verdade para alcançar a santidade apesar das nossas fraquezas e limitações.
A santidade, então, não é uma realidade só para alguns, mas para todos. Como fazer esta opção?
-Lembrar que ser cristão não é simplesmente ser batizado. Como Apocalipse nos fala: uma grande multidão estava reunido diante do cordeiro, vieram da grande tribulação e vestidos de roupa branca, alvejaram sua roupa no sangue do Cordeiro. Assim, abraçaram a causa de Jesus e colocaram esta causa como prioridade da vida.
Abraçar a causa de Jesus é alcançar a nossa vocação à santidade. Vocação que é vivida quando vivemos em intima união com Deus, fonte de toda a vida. Podemos então pensar no objetivo desta festa de hoje.
Primeiro, homenagear todos os santos que morreram no Senhor e deram o exemplo de homens e mulheres comprometidos com o Reino de Deus.
Segundo, apresentar para todos nós o ideal da santidade, não como algo longe do nosso alcance, mas é possível se procuramos seguir Jesus. Isto pode acontecer em pequenos gestos na família, na comunidade e na sociedade. Lembrar que a santidade não é um tema simplesmente da vida privada, mas envolvendo nosso ser pessoal, faz parte do nosso testemunho diante do mundo.
Terceiro, lembrar que também os santos enfrentaram dificuldades e tentações, mas eram capazes de vencer por uma conversão constante. Nós também, podemos nos converter todos os dias para viver a santidade quando aprendemos a perdoar, colocar nossos dons e talentos a serviço da comunidade e fazer pequenos gestos de caridade e solidariedade.
Nesta festa de todos os santos e todas as santas que eles sejam nossos modelos e intercessores nessa caminhada de fé e lembrar que a santidade não é algo para ser vivido só na outra vida, mas começa agora quando lembramos que recebemos um grande presente de amor que o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus. 
Frei Gregório Joeright, ofm

ENCONTRO COM AS EQUIPES DO DÍZIMO

Na noite desta sexta-feira (30/10), aconteceu um encontro com as equipes do dízimo da comunidade de São Sebastião. O encontro trouxe uma reflexão sobre a importância da missionariedade do cristão. Foi planejado também as visitas em todas as famílias de nossa comunidade, como atividade da Semana Diocesana do Dízimo. A abertura será dia 31/10 (sábado) às 19h com celebração e envio dos missionários. As visitas começarão a partir desta semana e irão se estender por todo o mês de novembro. O objetivo da visita é conhecer, valorizar e agradecer a partilha feita por nossos dizimistas, e também conhecer novas famílias no nosso bairro. Acolha os missionários com carinho!






sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ENCONTRO COM AS EQUIPES DO DÍZIMO

Na noite desta quinta-feira (29/10), aconteceu um encontro com as equipes do dízimo da comunidade do Santíssimo. O encontro trouxe uma reflexão sobre a importância da missionariedade do cristão. Foi planejado também as visitas em todas as famílias de nossa comunidade, como atividade da Semana Diocesana do Dízimo. No santíssimo a abertura será dia 31/10 (sábado) às 19h com celebração e envio dos missionários. As visitas começarão a partir de segunda-feira e devem estender-se por todo o mês de novembro, até que todas as famílias sejam visitadas. O objetivo da visita é conhecer, valorizar e agradecer a partilha feita por nossos dizimistas, e também conhecer novas famílias no nosso bairro. Acolha os missionários com carinho!










segunda-feira, 26 de outubro de 2015

FEIJOADA DO SABÁ

Neste último domingo 25/10, aconteceu na Paróquia de São Sebastião a feijoada do Sabá. Foi mais uma promoção realizada pelas Ceb´s de nossa comunidade com intuito de angariar recursos em prol da reforma de nossa igreja. Foi também um momento de diversão e confraternização. A animação ficou por conta do PagoJufra. Nosso muito obrigado a todos que contribuíram para a realização desse evento! Que pela intercessão de São Sebastião todos sejam abençoados.







sábado, 24 de outubro de 2015

30º DOMINGO Tempo Comum

Cor: Verde
1ª Leitura - Jr 31,7-9
Salmo - Sl 125,1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R. 3)
2ª Leitura - Hb 5,1-6
Evangelho - Mc 10,46-52
REFLEXÃO
Coragem, levante-te, Jesus te chama. Bartimeu, um cego, estava à beira do caminho, marginalizado por ser cego pela sociedade, só restava para ele pedir esmola. Marginalizado pela religião pois ele era considerado impuro e pecador, doente e amaldiçoado. A sua posição à margem do caminho refletia a sua vida à margem de tudo.

Jesus ia passando, caminhando de Jericó a Jerusalém e o cego Bartimeu gritou: Jesus, tenha pena de mim. Ele não conhecia Jesus, nunca viu mas algo levou ele a gritar e a não se calar, mesmo diante da insistência que queriam que se calasse. É o desejo do novo, da libertação, de enxergar de novo para sair da margem do caminho, ser pessoa novamente.
Já o gesto de jogar o manto é sinal disto, jogar fora o velho manto para vestir o novo, sinal da pessoa que apesar de marginalizada, quer de volta a sua vida, a sua dignidade. E Jesus perguntou: O que quer que eu faça? Enxergar de novo, ver, esperar, ganhar de vota a dignidade. Tua fé te salvou. Aí vem a grande lição do Evangelho, não simplesmente recuperou a vista, mas seguiu Jesus pelo caminho, não estava mais à margem, viveu vida nova.
No tempo do profeta Jeremias, podemos dizer a mesma coisa do povo exilado, longe da própria terra, vou reunir este povo, aleijados, cegos, mulheres grávidas e trazer de volta. Serão conduzidos por torrentes de água e por um caminho reto. Podem cantar, maravilhas fez conosco Senhor, exultemos de alegria.
O caminho de Bartimeu é o caminho de todo aquele que quer ser discípulo de Jesus. Mas para seguir o caminho de Jesus, é preciso, primeiro, pensar o que nos faz cegos e que nos impede de enxergar o nosso compromisso de cristãos.
Podemos dizer que é o mal, o mal que existe dentro de nós e dentro da sociedade. Este mal nos afasta do caminho de Deus, pois preferimos seguir nossos próprios caminhos do individualismo, egoísmo e autossuficiência.
Também na sociedade somos afastados do caminho de Jesus porque são pregados e vividos valores contrários ao evangelho. A violência, a falta de perdão, famílias desestruturas e a perda de valores morais que nos levam a pensar que tudo é certo e tudo é permitido.
Uma terceira coisa é a nossa própria visão de Jesus. Quem é Jesus para nós? Queremos um Jesus longe da realidade de sofrimento, um Jesus que resolve nossos problemas e até nos dá prosperidade e riqueza.
Tudo isto nos lembrar que enxergar a luz de Jesus e segui-lo pelo caminho exige três passos importantes:
Primeiro, nos afastar do mal. Em outras palavras, nos converter para vida nova. A nossa conversão não somente nos ajuda a superar o egoísmo e individualismo, mas também nos aproxima da luz de Jesus.
Segundo, manter firme o nosso compromisso, mesmo quando tudo mundo está fazendo o contrário. Com certeza é muito difícil manter a vivência de valores cristãos numa sociedade que nos leva para o outro caminho, mas é assim que vamos enxergar a luz de Jesus.
Terceiro, fazer o encontro com Jesus. Significa que pelo nosso encontro com a palavra, nossa participação na Eucaristia e nosso engajamento na comunidade nós vamos descobrir o verdadeiro Jesus, não um Jesus longe da nossa realidade ou um Jesus que resolve todos os nossos problemas, mas um Jesus que nos chama a habitar na sua luz e seguir seu caminho.
Bartimeu é um grande exemplo de um verdadeiro discípulo e seguidor de Jesus. Pedimos a força do Espírito para que todos nós possamos enxergar a sua luz, ser curados da nossa cegueira, largar o manto e seguir Jesus pelo caminho. 
Frei Gregório Joeright, ofm

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ANIVERSÁRIO DO NOSSO PÁROCO

Gregório Joeright, nascido em 19 de outubro de 1949. Natural de Cleveland - Ohio - EUA. Ordenado dia 05/06/1976. Nomeado pároco de nossa área dia 03 de novembro de 2006, por D. Lino Vombommel, Bispo Diocesano de Santarém. Desejamos todas as bênçãos de Deus para sua vida. E que o Senhor o sustente em sua caminhada e missão. Parabéns Frei Gregório!


RITO DA CRUZ E PRIMEIRA EUCARISTIA

Na noite deste último sábado (17/10) aconteceu na Igreja do Santíssimo o Rito da Entrega da Cruz e da Água e a Primeira Eucaristia dos postulantes da catequese de adultos. Tais ritos são propostos pelo Itinerário Catequético. Foi um belo momento, profundo de significados. Que o Senhor da Vida, os sustente na caminhada e no serviço a Deus.











sexta-feira, 16 de outubro de 2015

SÃO FRANCISCO DE ASSIS E A MINORIDADE



No dia 04 de outubro, celebramos a festa de São Francisco de Assis, santo muito popular e muito citado na Encíclica do Papa Francisco: “Laudato Si sobre o cuidado da Casa comum”. Quando falamos de Francisco de Assis, também lembramos de Santa Clara, considerada a “planta espiritual” de São Francisco. Tanto Francisco como Clara eram apaixonados por uma causa: a vivência do Evangelho e o seguimento de Jesus na simplicidade e minoridade. O desejo da minoridade marcou a vida de Francisco, pois as palavras do evangelho eram a luz que guiavam a sua prática: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos” (Mc 9,35). 
O próprio Francisco dizia: “Senhor, meus frades têm o nome de menores para não desejarem ser maiores. Sua vocação é ficar embaixo, seguindo os passos de Cristo, e dessa maneira, na glorificação dos santos, serão mais exaltados que os outros. Se quereis que produzam fruto na Igreja de Deus, conservai-os no estado de sua vocação” (Tomás de Celano). 
Diante desta atitude de Francisco e Clara, podemos olhar para a sociedade atual. Encontramos diferenças sociais e desigualdades que provocam divisões, conflitos e ciúmes. O desejo de ser maior ou, mais importante que o outro, é motivo de discussões, ambições e rivalidades. E onde existe a inveja e rivalidade, aí estão também as desordens e todo tipo de obras más. 
O Papa Francisco também fala da minoridade: “A minoridade convida a ser e a sentir-se pequenos diante de Deus, confiando-se totalmente à sua misericórdia infinita. A perspectiva da misericórdia é incompreensível para quantos não se reconhecem menores, isto é, pequenos, carentes e pecadores diante de Deus. Quanto mais estivermos convictos disto, mais estaremos próximos da salvação: quanto mais estivermos convictos que somos pecadores, mais estaremos dispostos a ser salvos”. 
Neste mês de outubro, quando celebramos a festa de São Francisco, devemos olhar para a sua simplicidade como exemplo para a nossa prática no dia-a-dia e o nosso compromisso de viver em comunidade. A comunidade é o lugar onde deve existir a fraternidade e igualdade entre as pessoas, fruto da minoridade e da prática de servir uns aos outros. Por isso, servir aos outros sempre é uma grande oportunidade de mostrar que podemos promover a união, o entendimento e a igualdade entre nós. Aquilo que deve nos mover é a vontade de servir e de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu. As palavras de Jesus são claras e atuais para nós hoje: "Quem quiser ser o primeiro, seja o último e o servo de todos". 
Frei Gregório Joeright, ofm

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

BATISMO DAS CRIANÇAS DA CATEQUESE

Na noite de ontem (14/10), na Igreja do Santíssimo foi realizado o batismo das crianças que estão na catequese de primeira eucaristia. Foram batizadas um total de 38 crianças dos distritos 1 ao 6. Foi um belo momento, a comunidade do Santíssimo se alegra em acolher esses novos membros da família cristã. Que o Senhor os sustente na perseverança, a partir do testemunho de fé de seus pais e padrinhos. 










NOVO MÓDULO NA ESCOLA DIOCESANA

A Escola Diocesana, núcleo Santíssimo, iniciou nesta terça-feira (13/10) um novo módulo, Espiritualidade para a Missão com a assessoria de Carlos Jaime. Pedimos que o Senhor os fortifique na caminhada.





terça-feira, 13 de outubro de 2015

RETIRO DAS EQUIPES DO DÍZIMO

Neste último domingo dia 11/10, aconteceu no Centro de Formação Emaús, um retiro com as equipes do dízimo da Área São Sebastião-Santíssimo. O encontro teve a assessoria de Frei Gregório e Carlos Jaime. Foi refletido sobre a importância e o real sentido do dízimo, que é a partilha. Partilhar os dons, é sinal de pertença a comunidade cristã. Segundo a comunitária Graça Oliveira o encontro foi importante pois: "Capacitou os membros das equipes do dízimo sobre o verdadeiro sentido do dízimo, e agora esses membros já podem multiplicar esse conhecimento com os outros irmãos com mais segurança"