No artigo passado falamos sobre os problemas com as calçadas e a dificuldade de acessibilidade no bairro. Neste retrataremos a realidade das praças localizadas no bairro. Dentro da área de atuação da Associação de Moradores temos os seguintes espaços públicos ou praças: Praça Barão de Santarém, mais conhecida como Praça de São Sebastião, Praça Elias Ribeiro Pinto ou Praça dos Três Patetas, Praça do Pescador, Praça Gigi Alho, Praça do Mirante, Praça Rodrigues dos Santos e Praça Monsenhor José Gregório, conhecida como Praça da Matriz. Estes espaços públicos foram criados para proporcionar entretenimento e lazer a toda comunidade santarena, e na sua maioria, representam momentos importantes na história de nossa cidade.
Com a modernidade e o avanço da tecnologia, outros espaços e ambientes foram surgindo para o encontro e o entretenimento das pessoas, no entanto, as praças continuam sendo lugar para a diversão da família, encontro de casais, o bate papo e, também, para a prática de esporte, como caminhada, corrida, skate, patins, etc.
Mas, infelizmente, os últimos governos têm dado pouca atenção para estes espaços públicos, que ficam à mercê de vândalos e da ação do tempo; ou quando é feita a revitalização, o serviço executado é de péssima qualidade, e, muitas vezes, em menos de quatro anos, já nos deparamos com buracos nas passarelas, ladrilhos quebrados, canos estourados, luminárias sem lâmpada, pondo em risco a vida daqueles que prestigiam estes espaços. Um caso excepcional foi a Praça Gigi Alho, inaugurada em 2007, e após cinco anos, simplesmente desabou e, hoje, só serve para o consumo de bebidas e drogas, pessoas que fazem suas necessidades fisiológicas e a prática de crimes.
A revitalização desses espaços foi e é uma reivindicação da Associação de Moradores que tem lutado para que o poder público atenda as demandas, tendo em vista uma melhor qualidade de vida para a população. Hoje, esses espaços precisam ser repensados para que atendam as reais necessidades das pessoas, com academias de esporte, espaço cultural e espaço para a prática de skate, patins e parques de diversão para as crianças. É preciso que as universidades, as escolas, as academias de ginástica, esportes, danças, os grupos de teatro, música ofereçam à população projetos que divulguem seu trabalho e proporcionem conhecimento e entretenimento para todos.
Cristina Nascimento
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