sexta-feira, 31 de julho de 2015

REFORMA DA IGREJA

Estamos realizando mais uma etapa da Reforma da Igreja de São Sebastião. Nesta etapa será executado o serviço da fachada e da torre da igreja. Será um total de 530 metros quadrados de revestimento, saindo R$100,00 o metro quadrado (material e mão de obra). Vamos fazer parte dessa reforma! Você pode contribuir com um metro quadrado ou mais, conforme as suas condições. 
Procure a secretaria de nossa Paróquia, para efetuar a doação.
Desde já agradecemos e que por intercessão de São Sebastião, Deus vos abençoe!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

II ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS FRANCISCANOS

No período de 9 a 12 de julho de 2015 foi realizado em Anápolis, Goiás, o II Encontro Nacional de Jovens Franciscanos, com o objetivo de reunir e discutir temas da atualidade que envolvem a realidade de cada região, estado, cidade e paróquia, a partir do carisma franciscano e a atuação de jovens no processo de evangelização. A Custódia São Benedito da Amazônia foi representada por cinco jovens, sendo dois de Monte Alegre, dois da nossa Área São Sebastião-Santíssimo, um da Área A e um frade. Cada um levando as experiências vividas nas paróquias assistidas pela rede franciscana; no encontro, tivemos palestras e oficinas durante o dia, onde discutíamos e extraíamos o necessário para as nossas vidas. 
Na primeira palestra com o tema “Jovem se compromete com Cristo” feita por Frei Vicente, percebemos que o jovem deve lutar contra tudo que vai de encontro à proposta de Jesus de Nazaré, sendo testemunha na vida de outros jovens. Na segunda palestra, com o tema “Juventude e a missão na Igreja”, feita por Frei Oton, nos instigou sobre a fé, a qual não pode jamais ser um refúgio para pessoas sem coragem, mas sim para aquelas que são audaciosas, capazes de ter atitudes fundamentais para evangelizar: admiração e indignação.
No terceiro dia, tivemos um momento único com a natureza, na oração fomos ao parque Ipiranga e contemplamos a mãe natureza, o irmão ar, a irmão água, o irmão fogo e a irmã terra, assim como Francisco contemplava em seu tempo, reconhecendo que tudo vem de Deus, tratando com amor e carinho os seres que nos rodeiam. Na primeira palestra desse dia, com o tema “A Juventude curte a natureza” feita por Mayara (SFN) e Washington (SNAE), percebemos o valor de lutar em defesa da natureza, afinal, como comunidade franciscana, esse também é um dos nossos objetivos, pois os desafios são grandes e nos exigem a atenção para defesa dos recursos naturais. Na segunda palestra com o tema “Juventude e a defesa da vida”, vimos uma sociedade que luta pela dignidade humana, que adota boas ações e marca o mundo transformando-o com atitudes boas ou ruins, dependendo de cada um de nós. Tudo começa no pensamento e a partir dele são formuladas as ações.
No quarto dia, encerramos com a bela celebração de envio, de continuação e evangelização em nossas comunidades, o marco para que aquilo que ouvimos possa se tornar realidade e as experiências trocadas transformem nosso mundo, assim como o pobrezinho de Assis fez em sua vida, anunciando o Cristo com simplicidade e alegria.
No encontro tive a experiência de um Jesus pobre que luta em favor dos pobres, um Jesus que ama a natureza e a respeita como obra da criação, um Jesus crítico e político, capaz de tudo em favor da vida, o mesmo Jesus que apaixonou Francisco de Assis e o fez largar tudo, para evangelizar e anunciar por toda parte: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja!”. O mesmo chamado que ecoa em nosso mundo, em nossas comunidades e em nossas vidas, que me faz ver que as injustiças existem e é preciso lutar por um mundo de paz e bem; o mesmo chamado que dá a vida e anuncia com simplicidade e humildade o coração puro de quem ama Jesus e o segue em missão: “VAI E RECONSTRÓI A MINHA IGREJA!”


                                                                                                                          João Felipe P. de Andrade   

terça-feira, 28 de julho de 2015

Encontros Vocacionais

JOVEM JÁ PENSOU EM SER UM FRADE FRANCISCANO NA AMAZÔNIA?!

Participe dos nossos encontros vocacionais e conheça um pouco mais do carisma Franciscano. Cristo te convida e Francisco aponta para a Amazônia! 
Venha viver essa experiência conosco!


sábado, 25 de julho de 2015

17º DOMINGO Tempo Comum (25 e 26/Julho)




Cor: Verde
1ª Leitura - 2Rs 4,42-44
Salmo - Sl 144,10-11.15-16.17-18 (R. cf.16)
2ª Leitura - Ef 4,1-6
Evangelho - Jo 6,1-15

REFLEXÃO 
Todos nós temos sinais que nos identificam. Os sinais dizem quem somos: a bandeira do Brasil nos identifica como brasileiros, o hino do nosso time como torcedor, uma aliança no dedo como casado, uma cruz no peito como cristãos.

De fato, a cruz é o sinal principal do cristão. Mas também, existem outros sinais desde o início do cristianismo que manifestam a identidade de cristãos: o peixe e o pão.
Os primeiros cristãos eram perseguidos, mas precisavam se identificar uns aos outros e, por isso, usavam o sinal do peixe. As letras da palavra grega para peixe eram usadas para dizer: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”. O peixe era a carteira de identidade do batismo. Outro símbolo era o pão, pois na celebração da Eucaristia e na partilha do pão, os cristãos viviam a sua identidade de cristãos.
Estes dois símbolos aparecem na leitura do evangelho de hoje. Jesus subiu ao monte, ele é o novo Moises que agora vai libertar o povo pelo novo êxodo que é sua morte e ressurreição. Ele viu a grande multidão que vinha atrás de novos sinais de vida e esperança e logo pergunta: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer? ”. Para os discípulos a resposta era comprar pão: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. Para Jesus a resposta não era comprar pão, para resolver o problema da fome da multidão era preciso uma nova prática: a partilha. Aí a descoberta: “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente? ”. Num gesto da Eucaristia e através da organização do povo em pequenos grupos, Jesus faz a partilha e assim aconteceu o milagre da multiplicação dos pães. A soma doa cinco pães e os dois peixes – sete – significa totalidade, pois o pouco partilhado se torna abundância para todos. É como o profeta Eliseu na primeira leitura que recebeu 20 pães como oferta e ofereceu o mesmo pão para cem pessoas para saciar a fome.
Os cinco pães e os dois peixes então se tornam sinais da partilha e da vida crista. O Evangelho então nos indica dois caminhos para a vivencia da nossa identidade cristã através dos sinais do peixe e do pão. O peixe se torna o sinal do batismo e daquele que proclama a fé e o pão, o sinal do cristão que vive a partilha.
Trazendo isto para os dias de hoje e a nossa realidade, podemos olhar para a importância do peixe em nossa vida. O peixe para o povo da Amazônia não é somente fonte de alimentação, mas também sinal da nossa cultura. Existe a lenda do boto, o medo da piranha, o mistério do peixe boi, o fascínio do pirarucu e a delícia do tambaque e do tucunaré. Como o peixe nos identifica como povo da Amazônia e nós da Amazônia nos identificamos com o peixe, nós como cristãos precisamos ser identificados pela fé que recebemos no batismo e também nos identificar com Cristo. É Jesus que se torna fonte da nossa alimentação com o pão partilhado e a partilha é sinal da nossa identidade como irmãos e irmãs na fé.
Então, a partilha não pode ser como se fosse uma lenda da nossa imaginação. Não podemos ser indiferentes às necessidades dos outros, é preciso que cada um faça a sua parte e realizar gestos concretos no dia a dia. A mesquinhez, o egoísmo e a indiferença têm medo da partilha, pois a partilha é uma força que vence o medo e a indiferença. É preciso viver o mistério da comunhão e este mistério nós celebramos na Eucaristia. O pão partilhado na Eucaristia nos alimenta para viver a solidariedade entre nós. A partilha também nos fascina pois é por ela que vivemos o verdadeiro milagre do amor. E se vivemos a partilha como parte da nossa própria identidade, então a vida em comunidade se torna uma delícia pela vivência do amor e do compromisso cristão.
Por tudo isso, a partilha se torna sinal do nosso compromisso de fraternidade e solidariedade e nos identifica como cristãos. É claro que no mundo existe muita fome e falta de justiça. Podemos nos desculpar de nossa responsabilidade, mas como cristãos precisamos ser sinais da presença de Jesus entre nós. Os dois símbolos da liturgia de hoje, peixe e pão, sejam também os sinais da nossa identidade crista: pelo batismo que sejamos capazes de viver a partilha e que a partilha seja um verdadeiro sinal daquilo que celebramos na Eucaristia.
Frei Gregório Joeright, ofm

ESCREVA SEU NOME NA HISTÓRIA DO CÍRIO!

O Cartaz da Festa de Nossa Senhora da Conceição deste ano já foi escolhido. E neste ano teremos uma novidade, o cartaz prevê a inserção do nome de 1500 pessoas. É um momento de evangelização, que ajuda a nós e ao povo a pensar em Jesus, de quem Maria e nós somos servidores. Para inserir um nome é pedido uma doação no valor de R$50,00. Você pode inserir o seu próprio nome, ou um de um amigo ou familiar, ou da sua Ceb ou grupo. É mais uma maneira de inserir toda a Diocese na festa de sua padroeira. Nessa primeira tiragem serão confeccionados 10 mil cartazes, que conterão em seu rodapé o nome dos doadores. 
Você que deseja ser um doador, procure as secretarias de São Sebastião ou do Santíssimo a partir desta Segunda-feira.

Missa nas Festividades de Santa Ana

Na noite de ontem a Área São Sebastião-Santíssimo participou na missa na comunidade de Santa Ana. A Celebração foi presidida pelo Cardeal Cláudio Hummes arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB. Na homilia, D. Cláudio ressaltou que devemos ter cuidado com a nossa Amazônia, a nossa casa, para que não haja mais devastação como aconteceu em outras partes. Foi uma bonita festa das nossas Ceb´s e movimentos, ao final da missa houve partilha entre todos.








quinta-feira, 23 de julho de 2015

FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS

Nos dias 21 e 22 de julho, foi realizada mais duas noites de formação e estudo assessorado por Frei Rômulo. A formação aconteceu no salão paroquial do Santíssimo, e participaram os catequistas de batismo, crianças, jovens e adultos da Área São Sebastião-Santíssimo.








quarta-feira, 22 de julho de 2015

II Encontro Nacional de Jovens Franciscanos

O II Encontro Nacional de Jovens Franciscanos da Conferência dos Frades Menores do Brasil (CFMB) reuniu em Anápolis de 9 a 12 de julho, aproximadamente 500 jovens, provenientes de várias regiões do país.
A programação nas dependências do salão da Matriz de São Francisco de Assis, do Colégio São Francisco e do Convento dos frades franciscanos, no Bairro Jundiaí. Também presente grande número de frades de todas as regiões do Brasil. A Província do Santíssimo Nome de Jesus do Brasil é anfitriã do evento.
A abertura, na quinta-feira à noite, foi feita pelo Ministro Provincial, frei Marco Aurélio da Cruz, que acolheu os presentes e falou sobre os objetivos principais do encontro. O tema “Jovens com Francisco seguindo Jesus Cristo” e o lema “Vai e reconstrói a minha Igreja”, foram contextualizados pelo frei Wellington Jean, da Província de Santo Antônio.
Na sexta-feira (10) foram abordados os temas ‘A juventude se compromete com Cristo’ com frei Ailton Guimarães (Custódia Sagrado Coração) e ‘A juventude e a missão na Igreja’, com frei Oton Silva (Província Santa Cruz). Às 20h30 a ‘Francis Nigth’, adoração ao Santíssimo pela juventude de Anápolis.
No sábado (11) aconteceu um momento de oração no Parque Ipiranga, onde foi ministrada palestra sobre ‘A juventude curte a natureza’, por um grupo de jovens. No período da tarde espaço para a espiritualidade franciscana com as Franciscanas da Divina Misericórdia, e palestra com o juiz de Direito, Carlos José Limongi Sterse, com tema ‘A Juventude e a defesa da vida’. Às 20h30 noite cultural.
No domingo (12), às 7 horas, foi celebrada Missa especial na Matriz de São Francisco, presidida pelo bispo diocesano, Dom João Wilk, o ministro provincial frei Marco Aurélio, entre outros. Em seguida aconteceu a palestra ‘A juventude e as novas tecnologias, com frei Gustavo Medella (Província Imaculada).
Por Orisvaldo Pires (SITE: JOVENS CONECTADOS)





sábado, 18 de julho de 2015

16º DOMINGO Tempo Comum (18 e 19 /JULHO/2015)

Cor: Verde
1ª Leitura - Jr 23,1-6
Salmo - Sl 22,1-3a.3b-4.5.6 (R. 1.6a)
2ª Leitura - Ef 2,13-18
Evangelho - Mc 6,30-34



REFLEXÃO
Uma das atitudes fundamentais para o cristão é a compaixão. O que significa compaixão? Existe uma obra de arte muito antiga que mostra São Francisco de Assis abraçando Jesus crucificado. Jesus está na cruz, São Francisco com seus braços envoltos em Jesus e Jesus olhando para São Francisco. O que esta imagem nos diz? Podemos perceber duas atitudes de São Francisco. O primeiro é que ele se identifica com Jesus na cruz. Sua identificação chega a tal ponto que Francisco recebeu os estigmas de Jesus crucificado. A segunda atitude é de compaixão. Compaixão é se colocar no lugar do outro, imaginar que aquilo que o outro está sentindo e passando como se fosse comigo. É olhar os outros envolvidos em sofrimento e sofrer com eles, ou, praticar a compaixão é viver o problema do outro e fazer tudo possível por esta pessoa. O olhar de São Francisco é de compaixão, pois como Jesus, Francisco se colocava no lugar dos outros e sentia o sofrimento dos outros como se fosse o seu próprio sofrimento.

No Evangelho de hoje, Jesus e os seus discípulos foram para um lugar deserto para descansar, pois eles tinham saído em missão e, como escutamos no evangelho da semana passada, voltaram contando tudo que tinha acontecido. Era preciso sair, pois havia tanta gente chegando e saindo que não tinham nem tempo para comer. Foram sozinhos, mas o povo percebeu e foi atrás, e ao desembarcar, “Jesus viu a grande multidão e teve compaixão, pois eram como ovelhas sem pastor”. A palavra compaixão é fundamental nesta passagem do evangelho, pois Jesus assumiu a dor e o sofrimento deste povo e deixou de pensar nas suas próprias necessidades e dos discípulos, neste caso descansar e comer. Ele se torna o pastor que manifesta a compaixão.
A imagem do pastor e do rebanho fazia parte da cultura e da vida do povo. Na leitura do profeta Jeremias, o profeta critica os pastores do povo, pois não cuidava do rebanho, pelo contrario olhavam somente para si e suas próprias necessidades. Jeremias diz que vai suscitar novos pastores para apascentar o rebanho, em outras palavras, cuidar dos que sofrem e viver a compaixão.
Quais são os pastores de hoje? Pastores são todas as pessoas que têm responsabilidades na família, na escola, na catequese, nas pastorais, na sociedade. Todos somos chamados a reproduzir em nós os traços de Jesus, o bom Pastor. Jesus tem compaixão e acolhe as pessoas, revelando o amor e a misericórdia de Deus.
Jesus não somente mostra o que significa ser pastor, mas também que é importante cultivar a compaixão. Podemos dizer então que ser cristão é ter compaixão. À imagem de Cristo, devemos agir com misericórdia e compaixão diante dos sofrimentos dos outros.
Como ter compaixão?
- Primeiro é preciso nos identificar com os outros, e isto é uma decisão que vem do coração, não pensar só em nós, mas ter a capacidade de olhar para os outros e ver o seu sofrimento. Identificar-nos com os outros significa conhecer a realidade do outro. Se nós não nos identificamos com o outro, podemos estar do lado de uma pessoa todos os dias sem conhecer a sua realidade – aquilo que passa, pensa e sofre.
- Segundo, é necessário sentir com o outro. É muito fácil julgar, dizer que o outro deve fazer isso ou aquilo, mas para ter compaixão é preciso caminhar com o outro. Pensar, se fosse eu, passando por esta situação, quais seriam meus sentimentos?
- Lembrar que Jesus assumiu nossa dor e sofrimento, é Ele o grande exemplo, o pastor que teve compaixão do seu povo e de cada um de nós. Para ter compaixão é preciso imitar Jesus.
A imagem de Francisco de Assis abraçado com Jesus na cruz e Jesus olhando para Francisco com compaixão, deve nos ajudar a compreender e viver a compaixão. Ter compaixão é o caminho para viver o amor e a vivencia do amor é o caminho para a realização da vontade de Deus e seu projeto – o Reino. Lembramos então o salmo: “O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes, ele que me leva a descansar e para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças”. Que todos sejamos este bom pastor, vivendo a compaixão por todos os nossos irmãos e irmãs.
Frei Gregório Joeright, ofm

terça-feira, 14 de julho de 2015

"Laudato Si" :Louvado Sejas


Recentemente os olhos dos meios de comunicações mundiais voltaram-se para o Vaticano, para a divulgação da já aguardada Encíclica do Papa Francisco. Uma encíclica é um texto que em longas páginas detalha temas referentes à doutrina e à pastoral, como cultura e economia e, agora, no caso da Laudato Si, os cuidados com o meio ambiente. As encíclicas refletem os problemas enfrentados pela sociedade contemporânea e orienta a ação dos católicos para a solução destes. 
O primeiro Papa a usar o nome de Francisco empresta deste o cuidado pela natureza e por todo tipo de vida. Laudato Si, significa Louvado Sejas, e de fato nos convida a olhar o mundo e a criação não como fonte inesgotável de riquezas, mas sim como casa comum, e, portanto, temos o dever de cuidar e respeitar. 
Dom Sérgio da Rocha presidente da CNBB ressalta que a encíclica Laudato Si, é “uma carta de intenções do pontificado de Francisco” e que “A importância deste texto vai muito além da Igreja. ” Segundo o teólogo Francisco Ribeiro professor da PUC-SP: “Francisco pode encaminhar o que muitos líderes e cientistas não conseguiram fazer. ” De fato, o sucessor de Pedro, pretende chacoalhar todas as nações e forças vivas que lutam em defesa do meio ambiente, e alertar o mundo dos graves efeitos que os desequilíbrios do clima podem causar na vida das pessoas, sobretudo nos mais pobres. Assevera Francisco: “A desigualdade não afeta apenas os indivíduos, mas países inteiros, e obriga a pensar uma ética das relações internacionais (...). O aquecimento causado pelo enorme consumo de alguns países ricos tem repercussões nos lugares mais pobres da Terra, especialmente na África, onde o aumento da temperatura, juntamente com a seca, tem efeitos desastrosos no rendimento das cultivações. ” 
Para nós que moramos num berçário mundial, o texto de Francisco nos convoca a reconhecer a beleza da criação e a lutar para defende-la, sigamos o exemplo de um outro Francisco que viveu a muito tempo atrás e que chamava de irmã todas as criaturas e que por meio de toda a criação possamos dizer Louvado Seja meu bom Senhor. 
Guilherme Oliveira


MISSA - PARÓQUIA DO SANTÍSSIMO


Convidamos você e sua família para participar hoje da Santa Missa, às 19h15, na comunidade do Santíssimo Sacramento. A liturgia de hoje é de responsabilidade da Ceb Caminhando com Jesus e Maria do Distrito 9. 
Participe Conosco!


sábado, 11 de julho de 2015

LITURGIA DOMINICAL


15º DOMINGO Tempo Comum
Cor: Verde
1ª Leitura - Am 7,12-15
Salmo - Sl 84,9ab-10.11-12.13-14 (R. 8)
2ª Leitura - Ef 1,3-14
Evangelho - Mc 6,7-13
REFLEXÃO
Porque existe a religião? Podemos dizer que há várias respostas: uns podem dizer que é a religião que nos dá o sentido da vida e as explicações porque a vida existe. Outros podem dizer que é para pedir proteção e nos ajudar nos momentos de dificuldade. Outros, que é ópio do povo, simplesmente anestesia na hora do sofrimento ou das dificuldades. Outros podem usar a religião para seus próprios interesses, para se manter no poder ou até para ganhar dinheiro. Até os dias de hoje a religião é usada para todos estes fins. Podemos verificar tantas seitas que surgem onde a primeira e até a única preocupação é o dinheiro. Fazer oferta para receber em troca as bênçãos de Deus.

Amós era um profeta que foi chamado por Deus e foi para o santuário do Rei, lá ele começou a falar sobre a verdadeira religião, que é a prática da justiça e da misericórdia. Mas chegando lá, o profeta do rei, Amasias, disse para ele: “Sai e procura refúgio em Judá, onde possas ganhar o teu pão! ”. Para Amasias, a profecia era para ganhar dinheiro, mas o profeta respondeu: “Não sou profeta nem sou filho de profeta, sou pastor de gado e cultivo sicômoros. O Senhor chamou-me e disse: vai profetizar para o meu povo”. Em outras palavras, anunciar a palavra de Deus é anunciar o verdadeiro sentido da religião.
No Evangelho de hoje, Jesus envia os seus discípulos de dois em dois para a missão, dando poder para expulsar todo o mal. Nesta missão é preciso despojamento e disponibilidade, pois a missão exige o compromisso de anunciar o Reino. Para isto é necessário desejar a paz a todas as pessoas e ao mesmo tempo sacudir a sujeira dos pés daqueles que não aceitam a mensagem e não respondem ao chamado de conversão. Para Jesus a verdadeira religião é justamente o compromisso com a missão onde o Reino é anunciado e onde os discípulos se colocam a caminho, despojados e disponíveis.
Para São Paulo a religião significa também filiação, herdeiros do mistério de Cristo e, portanto, marcados pelo Espírito para adquirir vida nova e os frutos do Reino. A verdadeira religião é viver como herdeiros das promessas de Deus.
Hoje, qual o sentido da religião para nós? Com certeza, vamos dizer que é a religião que nos mostra o sentido da vida e nos dá as explicações para o porquê da vida. Mas também precisamos sempre lembrar que viver a religião é um desafio. Acreditar, ter fé é muito mais que simplesmente pedir a Deus o que precisamos ou usar a religião para nos confortar nos momentos de dificuldade. É claro que a religião nos ajuda para enfrentar os nossos momentos de incerteza, dúvidas e sofrimentos. Mas praticar a fé é também aceitar o desafio de trabalhar pelo Reino de Deus. É viver os valores deste Reino no dia-a-dia na nossa prática e nas nossas ações, pois como herdeiros das promessas de Cristo, também somos chamados a participar da missão, pelo despojamento e disponibilidade.
Ninguém pode usar a religião para manipular ou explorar ou enganar o outro. O verdadeiro sentido é o compromisso com o Reino e a disponibilidade para a missão. O salmo de hoje é uma grande suplica para todo aquele que quer viver este compromisso, pois na alegria de viver conforme a vontade de Deus, somos todos chamados a participar da dança da vida que está para começar. Nesta dança formam os pares: o amor e a fidelidade, a justiça e a paz, e a fidelidade e a justiça.
Frei Gregório Joeright, ofm

sexta-feira, 10 de julho de 2015

MISSA - PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO


Convidamos você e sua família para participar hoje da Santa Missa, às 18h30, na comunidade de São Sebastião. 
Participe Conosco!




segunda-feira, 6 de julho de 2015

ENCONTRO GERAL POSTULANTES E INTRODUTORES

Os postulantes e introdutores da catequese de adultos da Área São Sebastião-Santíssimo, estiveram reunidos neste domingo (05/07). No encontro geral refletimos sobre uma introdução aos evangelhos e uma pequena olhada sobre o evangelho de Marcos. Frei Gregório conduziu a reflexão, e no final foi partilhado um delicioso lanche entre todos.






sábado, 4 de julho de 2015

14º DOMINGO Tempo Comum

Cor: Verde
1ª Leitura - Ez 2,2-5
Salmo - Sl 122,1-2a.2bcd.3-4 (R. 2cd)
2ª Leitura - 2Cor 12,7-10
Evangelho - Mc 6,1-6
REFLEXÃO
Muitas vezes recebemos um convite para participar de algum evento ou manifestação, para realizar algum trabalho ou ajudar uma pessoa, ou para a casa de alguém ou até para participar da comunidade e recusamos o convite. Podemos perguntar: por que recusar o convite de alguém? Pode ser que aquele evento não nos interessa e assim não achamos que vale a pena gastar nosso tempo; pode ser também que existe algum preconceito contra a pessoa que nos convidou e assim recusamos porque não queremos ficar na presença da pessoa; ou pode ser por medo, vai exigir de nós e assim será necessário sair da nossa zona de conforto.

Ao mesmo tempo, podemos dizer que existe certas coisas que nos causam admiração. A beleza faz a gente admirar, pode ser uma foto, uma cena da natureza ou uma obra de arte. Também quando alguém fala com sabedoria, ficamos admirados com aquele ensinamento. Podemos ficar admirados diante de algo que nunca vimos ou ouvimos e assim exclamamos: “nunca vi uma coisa assim! ”.
O ensino de Jesus no evangelho de Marcos causa duas reações contrarias: admiração e recusa. Os líderes e o próprio povo ficaram, em primeiro lugar, admirados: “Como conseguiu tanta sabedoria”. Mas ao mesmo tempo ficaram escandalizados e recusaram este novo ensinamento dado com autoridade: “Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria? ”. Com certeza a rejeição de Jesus foi por causa do preconceito e do medo. Como aceitar a sabedoria vinda de um trabalhador e ficaram com medo de um ensinamento que compromete e que exige mudança de comportamento e pensamento. Assim não acolheram Jesus na sua própria terra e a hostilidade foi sinal de não somente rejeitar o novo que Jesus ensinava, mas também de acreditar nas suas obras. Esta falta de acolhimento fez com que Jesus não podia realizar milagres em sua própria terra, impedindo o avanço do reino de Deus. O preconceito fechou o coração daquelas pessoas e não perceberam a ação de Deus na pessoa de Jesus.
A recusa também é sinal de rebeldia como escutamos na profecia de Ezequiel. Mas o profeta tem a certeza da presença de Deus, que está do seu lado, pois mesmo o povo não escutando a palavra do profeta e continuando como bando de rebeldes, fica sabendo que houve entre eles um profeta. O povo pode continuar com cabeça dura e coração de pedra, mas é Deus que garante o sucesso da missão.
E nós, como aceitamos a mensagem de Jesus? Escutamos a Palavra de Deus todas as semanas, a mensagem de Jesus é nos dirigida através do evangelho e, no primeiro momento, podemos ficar admirados pelas palavras, imagens e ensinamentos. Podemos até exclamar: “nunca vimos coisa assim! ”. Mas a admiração precisa passar para a aceitação e acolhimento. A liturgia de hoje nos deixa um grande questionamento: temos uma cabeça dura e um coração de pedra diante da mensagem que escutamos?
Aqui é bom retomar as razoes pelas quais podemos recusar esta mensagem. Primeiro, será que a mensagem de Jesus realmente nos interessa? Estamos disponíveis para gastar nosso tempo na leitura, na escuta e na reflexão da palavra de Jesus? Sem ouvir, sem meditar e sem dedicar nosso tempo não estamos acolhendo Jesus no coração. Depois, podemos também agir com preconceito diante de Jesus. Quando não acolhemos os nossos irmãos e nossas irmãs mais necessitados e humildes estamos também recusando a presença de Jesus em nossas vidas. Também, podemos ter preconceito de participar da comunidade. Talvez não gostamos do padre, do catequista ou animador e assim recusamos de encontrar Jesus na vivência comunitária. Finalmente, podemos ainda ter muito medo. A mensagem de Jesus pode incomodar. Exige mudança de pensamento e ação. É muito mais fácil rejeitar o que Jesus nos fala do que sair do nosso estado de comodismo e nossa zona de conforto.
Com certeza, todos nós ficamos admirados diante da mensagem de Jesus, pois continua sendo uma mensagem atual e penetrante. Mas, não podemos continuar de cabeça dura e coração de pedra, é necessário passar da admiração para o acolhimento. Para que isto aconteça, é preciso perceber que, em Jesus, Deus continua agindo no mundo e o seu Reino está presente quando escutamos e acolhemos a sua palavra, deixando que ela penetre até o íntimo do coração.
Frei Gregório Joeright


quinta-feira, 2 de julho de 2015

FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS.

Nas noites de terça e quarta feira passada (30/06 e 01/07) no Centro Paroquial de São Sebastião aconteceu a continuidade do processo de formação para catequistas da Área São Sebastião-Santíssimo. Estiveram presentes os catequistas de crianças, jovens, adultos e do batismo. Frei Rômulo assessorou as duas noites de encontro, mostrando-nos os períodos históricos da Catequese da Igreja, e assim iluminando a nossa catequese de hoje.