sexta-feira, 28 de outubro de 2016

FORMAÇÃO PARA AS CEBS

Nesta última quarta-feira (26/10) tivemos a continuidade da formação para as Cebs de nossa área. Refletimos sobre a missão das Cebs e o papel do animador. Foi mais um momento de partilha de experiência e construção de conhecimento. As nossas comunidades eclesiais também prepararam uma surpresa por ocasião do aniversário de nosso pároco Frei Gregório Joeright, ofm. Que o Senhor o abençoe e mantenha firme na missão.






VENHA SER CATEQUISTA!

Á Área São Sebastião-Santíssimo convida você para ser catequista na comunidade do São Sebastião e Santíssimo! Faça parte dessa família! Ser catequista é continuar a missão iniciada por Jesus! É fazer ecoar a Palavra de Deus em todo mundo! É tornar Jesus conhecido por todos! Faça a experiência de servir como catequista em nossa comunidade! Você pode fazer a opção de trabalhar na catequese do Batismo, de Crianças, de Jovens ou adultos. Para mais informações procure nossa secretaria, os animadores das Ceb´s ou pelo fone/whatsapp 99113-7733.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

JUBILEU DA JUVENTUDE E DNJ!


Neste último sábado (15/10) no ginásio do Colégio Santa Clara os jovens da Diocese de Santarém se reuniram para o Jubileu da Misericórdia da Juventude. O Encontro iniciou com um momento de animação, em seguida teve a oração inicial. A reflexão sobre Misericórdia foi conduzida por Ed Lucio do Grupo Samba Novo. E a programação no Colégio encerrou com uma adoração ao Santíssimo conduzida por Padre Daniel. 
Depois da programação com reflexão, louvor, oração, confissões e adoração ao Santíssimo Sacramento, os jovens que participam do Jubileu da Misericórdia da Juventude da Diocese de Santarém, caminharam por algumas ruas e passaram pela Porta Santa da Misericórdia da Igreja São Sebastião. Onde foi celebrada a missa de encerramento, presidida por D. Flávio GIovenalle. 
Esse é o quarto e último Jubileu promovido pela Diocese neste Ano Santo da Misericórdia. O primeiro foi dedicado aos adolescentes e crismandos, o segundo aos Ministros da Eucaristia e o terceiro ao catequistas.








29º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Cor: Verde
1ª Leitura - Ex 17,8-13
Salmo - Sl 120,1-2.3-4.5-6.7-8 (R. Cf. 2)
2ª Leitura - 2Tm 3,14 - 4,2
Evangelho - Lc 18,1-8
Reflexão 
Na nossa Diocese, está se realizando mais um encontro de Edipas – Encontro Diocesano da Pastoral da Comunicação. Este encontro é de muita importância, pois a comunicação é um assunto muito importante para nós como pessoas e cristãos, especialmente nos dias de hoje com tantos meios disponíveis. Mas, o que é comunicação? É dizer aos outros o que pensamos, desejamos, precisamos e queremos. Ao mesmo tempo, é escutar o que o outro tem a nos dizer. A gente comunica principalmente pelas nossas palavras, mas não só pela palavra, por sinais, pelos gestos, pela expressão facial. É só olhar para alguém para perceber se está alegre ou triste, se está sofrendo ou está satisfeito. Tem vários gestos que mostram nossas atitudes: os braços cruzados mostram que a pessoa não quero fazer nada. Ficar de joelhos é uma atitude de súplica. A mão levantada mostra a raiva ou a vingança. Quando ficamos encurvados, pode mostrar a humilde ou atitude de respeito. Temos tantas maneiras de comunicar com os outros.
Deus também quer nos comunicar e a maior comunicação de Deus é a vida. Mas, para garantir a vida, é preciso fazer a vontade de Deus e nos comprometer na construção do Reino de Deus. Podemos ver isto nas palavras de São Paulo: “Desde a infância conheces as Escrituras, elas têm o poder de comunicar a sabedoria que conduz a salvação pela fé em Jesus”. E ainda mais: “Toda a escritura é inspirada para ensinar, corrigir, educar na justiça para que o homem seja qualificado para toda boa obra”.
Podemos dizer que Deus, por meio de Jesus, quer nos comunicar a justiça e a vivência dos valores do Reino. E nós, como cristãos, precisamos comunicar esta mensagem aos outros, é a nossa missão de batizados. 
Mas esta comunicação precisa de fé não só para ser escutado, mas também praticado. Pois quando olhamos o mundo e a realidade de maldade que nos cerca, começamos a questionar, onde está a justiça de Deus? Encontramos o contrário, a injustiça, a corrupção, a luta para competir e superar o outro, e, principalmente o desejo do poder e da dominação. Há sempre a ideia de impor os prórpios interesses e desejos e isto cria uma situação de marginalizados, excluídos, e pessoas pisadas pela sociedade. 
A viúva do Evangelho retrata bem o que experimentamos no nosso dia-a-dia. Ela é uma pessoa sem defesa e sem recursos, isto se torna claro diante do juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém.
Ao ensinar esta parábola, Jesus comunica uma grande lição: rezar sem cessar e não desistir.
O que seria então rezar?
Primeiro, entrar em sintonia com Deus e sua vontade. Todos os dias rezamos: Pai nosso, seja feita a vossa vontade. Para fazer a vontade do Pai é preciso conhecer a sua vontade, especialmente na escuta da sua palavra, no encontro com Jesus e na vida comunitária.
Rezar é esperar a justiça: venha a nós o vosso Reino. Como a viúva temos a esperança que Deus vai realizar o que prometeu.
Rezar é pedir graça e força: livrai-nos de todos os males. Sempre enfrentamos as dificuldades e tentações da vida. Muitas vezes não conseguimos resistir o mal e ficamos cansados e desanimados. A oração nos dá a força do Espirito para não desistir na hora das tribulações e tentações. 
Jesus no fim do Evangelho pergunta: “quando vier o Filho do Homem, vai encontrar a fé sobre a terra”? É uma pergunta que devemos fazer a nós mesmos. Com a fé, a frimeza na oração e a nossa ação, podemos superar o desanimo e continuar nosso compromisso cristão para que vençamos o mundo e para que venha a nós a justiça e a paz do Reino de Deus.
Assim, podemos dizer que o evangelho de hoje nos ensina que devemos rezar sempre pois pela oração será possível aceitar o projeto de Deus, compreender os apelos de Deus no silêncio, compreender a sua vontade e acreditar no seu amor. 
Assim, Deus vai nos comunicar a vida e nós comunicamos a alegria da nossa fé.
Frei Gregório Joeright, ofm

EDIPAS - Encontro Diocesano da Pastoral da Comunicação


Neste último fim de semana, no auditório do colégio São Francisco aconteceu o 17° EDIPAS. Com o tema: Comunicação como Ação Pastoral. O encontro reuniu lideranças de diversas regiões de nossa Diocese e contou também com a participação de representantes de pastorais e movimentos eclesiais. Foram três dias de debates, oficinas e muita partilha de experiências. Foi um momento propício para olhar a caminhada da PASCOM em nossa diocese e discernir a luz do Espírito qual é a nossa missão e como podemos contribuir na ação evangelizadora da Igreja. Contamos com a contribuição de vários professores da área de comunicação que nos incentivaram e direcionaram rumo a implantação e manutenção de uma equipe da PASCOM. Que o Senhor sustente a nossa missão de levar a todos a mais bela mensagem do mundo. E que o Mestre de Nazaré nos guie nessa caminhada, aprendendo d'Ele como servir melhor a toda a Diocese. 
Fotos: Beliana Azevedo










segunda-feira, 10 de outubro de 2016

28º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Cor: Verde
1ª Leitura - 2Rs 5,14-17
Salmo - Sl 97,1.2-3ab.3cd-4 (R.cf 2b
2ª Leitura - 2Tm 2,8-13
Evangelho - Lc 17,11-19
Reflexão 
Todos nós buscamos a felicidade. O que é mesmo a felicidade? Com certeza, vamos responder que é o bem-estar – isto é tudo que é relacionado à saúde, aos bons relacionamentos, aos bens materiais, a satisfação das necessidades básicas, como moradia, alimentação, vestimenta e educação. Mas, há algo que também pode ser considerado como felicidade: a gratidão. Há uma frase que diz assim: não é a felicidade que nos torna agradecidos, mas é a gratidão que nos torna felizes. 
Os textos na liturgia de hoje nos convidam a refletir sobre a gratidão. Na primeira leitura o Sírio Naamã contraiu hanseníase e procurava a cura. Foi a Israel a procura de Eliseu que o mandou mergulhar no Rio Jordão sete vezes. Depois queria dar um presente a Eliseu, mas o profeta recusou porque reconheceu que quem agiu não foi ele e sim o próprio Deus. Naamã então pediu para levar sacas de terra que 2 jumentos podiam carregar, para poder adorar, na Síria, o Deus de Eliseu sobre a terra de Israel. É um gesto de reconhecimento da gratuidade do agir de Deus. É este reconhecimento que leva à gratidão manifestada no ato de adorar e louvar ao único Deus, criador do céu e da terra. É o reconhecimento da ação de Deus que faz brotar o agradecimento.
No evangelho de hoje são 10 leprosos que vão ao encontro de Jesus. Com certeza, não eram felizes, não somente pela doença, mas também, pelo fato que a doença era considerada como castigo de Deus e, por isso, eram impuros, marginalizados, e até excluídos da própria religião. Jesus manda ir ao Templo se apresentar aos sacerdotes, conforme a lei, e, no caminho, são curados. Importante mostrar o episódio como um verdadeiro caminho da fé. A fé nasce do clamor: “Jesus tem compaixão de nós”, mas a fé se concretiza no caminho e na obediência à Palavra de Deus. Os leprosos foram curados no caminho, mas somente um, um Samaritano, volta para agradecer. Ele reconheceu a ação de Deus em sua vida e em vez de ir ao templo, volta, atira-se aos pés de Jesus e agradece. Jesus é o novo templo de Deus no mundo. A cura não somente aconteceu no caminho e mas também se manifestou plenamente no gesto da gratidão. 
A grande lição das leituras é que nós precisamos alimentar sempre a atitude da gratidão em nossas vidas. Então, podemos perguntar: o que podemos fazer para alimentar a gratidão? Faz algum tempo que fui visitar seu Francisco, acamado, sem força para levantar e nem falar. Durante todo o tempo que rezavamos ele ficou distante e fechado em si. Mas na hora da despedida, a sua esposa Dona Maria disse: Francisco o padre veio visitá-lo. Uma palavra saiu da boca de Francisco: “obrigado”. 
Para alimentar uma atitude de gratidão, precisamos dizer com frequência - obrigado. Nunca devemos partir do principio de que os outros sabem que somos gratos, é preciso dizer obrigado. As pessoas precisam ouvir isto, pois o reconhecimento da gratidão é uma fonte de amizade e amor entre as pessoas. 
Mas nossa gratidão não se expressa somente pelas palavras, é preciso também o respeito e consideração pelos outros. Pelo nosso jeito de ser, pelas atitudes de cortesia, generosidade e solidariedade manifestamos que somos pessoas agradecidas. 
Finalmente, na família precisamos ser pessoas agradecidas. A gratidão nos ajuda a vencer magoas e transforma nossos relacionamentos mesmo quando enfrentamos abalos e dificuldades. A gratidão cura nossas feridas e transforma a vida. 
A felicidade não nos trona pessoas agradecidas, mas a gratidão nos torna felizes. De fato, se nós queremos alcançar a felicidade, precisamos ser pessoas agradecidas. Que a liturgia de hoje nos ajuda a compreender a necessidade de gratidão como sinal da nossa fé e que, pela participação nesta liturgia, manifestemos a nossa gratidão a Deus por tudo aquilo que Ele nos dá.
Frei Gregório Joeright, ofm

terça-feira, 4 de outubro de 2016

SÃO FRANCISCO DE ASSIS E O CUIDADO COM A “CASA COMUM”

No dia 04 de outubro, celebramos a festa de São Francisco de Assis, santo muito popular e conhecido também como São Francisco das Chagas, pois experimentou no seu corpo o mesmo sofrimento de Jesus na cruz. A vida de São Francisco de Assis também foi como guia e inspiração no pontificado de Papa Francisco. Na sua encíclica “Laudato Si”, o Papa escreveu:
“Acho que Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral vivida com alegria e autenticidade. É o santo padroeiro de todos os que estudam e trabalham no campo da ecologia, amado também por muitos que não são cristãos. Manifestou uma atenção particular pela criação de Deus e pelos mais pobres e abandonados... Nele se nota até que pontos são inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior”.
Podemos ver claramente o amor de São Francisco pela natureza no seu “Cântico das Criaturas”, escrito pouco tempo antes de sua morte. Neste cântico Francisco trata toda a criação como uma grande família: “Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas”. Ele lembra que toda a criação é irmão e irmã.   Irmão sol com a sua luz, irmã lua e as irmãs estrelas que clareiam a noite. Irmão vento, irmã água, irmão fogo e irmã terra que sustentam a vida e dão força para todas as criaturas.  Não só isso, Francisco lembra a importância do perdão entre as pessoas e os que sofrem tribulações por causa do amor. Para São Francisco é o perdão que traz a paz, a paz que deve existir entre todas as pessoas como irmãos e irmãs, formando a grande família de Deus. A família para Francisco não era somente mãe, pai e irmãos, mas todas as pessoas e toda a criação. Tudo era interligado, todos unidos no amor e na preocupação e compromisso diante dos problemas da sociedade.
Com certeza esta atitude de São Francisco nos ajuda na reflexão sobre a nossa casa comum e o cuidado com toda a criação. Quando falamos da criação, falamos mais que a natureza, falamos também do projeto de amor de Deus, onde cada criatura tem um valor e um significado. E nesta região da Amazônia, podemos ver os sinais da criação como dom nas mãos de Deus e, que o amor de Deus, é a razão fundamental de toda criação.

Somos todos chamados a viver um ideal proposto por Jesus e seguido por Francisco de Assis. Este ideal é a harmonia, a justiça, a fraternidade e paz como expressão da nossa fé e do amor que Deus manifestou em toda a criação. Assim, podemos descobrir que toda a natureza é lugar da presença de Deus e em toda criatura habita o seu Espírito que nos chama a uma fraternidade universal. Quando entendemos isto, descobrimos as verdades de Jesus e somos chamados a viver “virtudes ecológicas”. Estas virtudes podem ser vividas a partir do momento em que compreendemos que os atuais desafios em relação à nossa casa comum exigem um comprometimento de um número cada vez maior de pessoas na busca de viver esta harmonia com todas as criaturas como verdadeiros irmãos e irmãs. 
Frei Gregório Joeright, ofm