A manifestação popular que teve como tema "Quem gosta de nós, somos nós, este rio é nossa vida - defender a vida do Rio Tapajós é defender nossa própria vida" marcou a tarde deste domingo (22) - Dia Mundial da Água.
O ato público que saiu da Praça Tiradentes, seguindo pela Avenida Tapajós, até Praça do Pescador, foi organizado pelo Movimento Popular Tapajós Vivo e a Pastoral Social da Diocese de Santarém.
"Queremos Tapajós Vivo! Não aos Projetos de Morte!", "Esse Rio é Nossa Vida", "Não às hidrelétricas no Tapajós!" foram alguns dos gritos expressos pelos participantes da caminhada que demonstrou o repúdio e não aprovação à implantação das hidrelétricas no Rio Tapajós.
A ação teve como intuito chamar a atenção da população e autoridades locais quanto aos problemas socioambientais e principalmente às graves consequências que as hidrelétricas projetadas para o Rio Tapajós podem causar.
Além de Santarém, manifestações ocorreram também nos municípios de Belterra, Aveiro, Itaituba, Jacareacanga e Rurópolis.
Durante o ato público, o Movimento Tapajós Vivo fez a coleta de assinaturas para o abaixo assinado que será entregue ao Ministério de Minas e Energia, em Brasília-DF.
O que é o Complexo Hidrelétrico Tapajós?
"Complexo Hidrelétrico Tapajós" prevê a construção de 7 (sete) usinas ao longo dos dois rios, no Oeste do Pará, impactando diretamente 32 comunidades tradicionais, entre quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas e cerca de dois mil quilômetros de território indígena, principalmente da etnia munduruku.
TEXTO E IMAGENS: Júlio César
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