sábado, 30 de abril de 2016

6º Domingo da Páscoa

Cor: Branco
1ª Leitura - At 15,1-2.22-29
Salmo - Sl 66,2-3.5.6.8 (R. 4)
2ª Leitura - Ap 21,10-14.22-23
Evangelho - Jo 14,23-29
Reflexão 
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, mas não a dou como o mundo. ” São estas as palavras de Jesus no seu discurso de despedida aos apóstolos. 
Jesus quer a paz para todos, mas o que é a paz? Muitas vezes pensamos que a paz é a ausência de conflitos. Na verdade, nós não gostamos de conflitos porque nos deixam inquietos e incomodados. Mesmo assim, todos os dias enfrentamos conflitos: primeiro dentro de nós onde existe a briga entre o mal e o bem, aquilo que sei que devo fazer, mas não faço por culpa própria.  Na família existe conflitos entre marido e mulher, pais e filhos e irmãos por causa de diferença de opinião ou até de ação; na escola, no trabalho na rua, estamos cercados de conflitos. Hoje, no dia do trabalhador, lembramos que este dia nasceu de um conflito entre trabalhadores e patrões a partir da exigência dos direitos trabalhistas. No mundo existe os conflitos entre nações muitas vezes por causa da religião ou de certas crenças. O conflito surge quando os interesses, desejos, pensamentos e ações são contrários, gerando tensão, brigas e desentendimentos, até a violência e guerra.
Então, o que é a paz que Jesus nos deseja diante do mundo de conflitos? 
Escutando a primeira leitura, já detectamos um conflito na comunidade cristã. Uns chegaram dizendo que os cristãos não podiam se salvar sem a circuncisão e  sem seguir a lei dos Judeus. Não eram do grupo dos discípulos, nem enviados por eles, mas era preciso discernir para descobrir qual era o critério que deve ser usado na missão de evangelizar. Diante disso, os apóstolos agem com discernimento. Reúnem-se em assembleia em Jerusalém e, dóceis à vontade do Espírito, mandam uma carta apresentando a solução do problema: "Decidimos, o Espírito Santo e nós, não vamos impor nenhum fardo, além do indispensável..." Em outras palavras, não são necessárias aos pagãos as obrigações da circuncisão e da lei mosaica. Era preciso chegar a verdade - aceitar os pagãos sem impor a lei. O importante não era a ausência do conflito, mas, pela ação do Espírito, chegar a verdade.
Jesus nos diz vos dou a minha paz, não a paz do mundo, pois a paz de Jesus não significa a ausência do conflito, mas, pela escuta da palavra, ser a morada de Deus. Por isso, Jesus nos promete o defensor, o Espírito que vai recordar todo o seu ensinamento para chegarmos a verdade. O critério da paz não é ausência de conflito, mas ser a morada de Deus.
Nossa sociedade está cheia de conflitos e alguns defendem a paz simplesmente como ausência de conflito, o cristão não teme o conflito mas busca a verdade, com certeza diante do conflito é preciso buscar a verdade do amor. 
Para nós, então, o que significa a paz?
Primeiro: Ser a morada de Deus é escutar a palavra de Jesus, criar uma nova relação entre Deus e a pessoa humana, pois a pessoa é o templo de Deus, o lugar onde Deus habita. Buscar a verdade não é impor a própria opinião, mas é respeitar o outro como morada de Deus. 
Segundo: A comunidade dos fieis deve ser animada pelo Espírito, deve saber discernir, preservando o essencial e atualizando constantemente o que não é necessário, de forma que a mensagem de Jesus possa ser acolhida por todos os povos. Por isso, é preciso ter consciência da presença do Espírito Santo na Igreja de Cristo e como os apóstolos, escuta-lo, na oração e na discussão.
Finalmente, na Bíblia a paz significa alcançar os bens necessários para uma vida plena, tanto material como espiritual. Neste dia do trabalhador, não podemos esquecer que a luta dos trabalhadores é também a luta por aquilo que Jesus nos prometeu, isto é, vida e vida em abundância. Esta luta não é a ausência de conflitos, mas o desejo de construir a cidade de Deus onde a sua luz ilumina todos na busca da verdadeira paz. 
Acreditar na paz de Jesus é acreditar que nós como irmãos e irmãs podemos viver de acordo com o ensinamento de Jesus, enfrentando os conflitos com coragem para sermos instrumentos da paz pela busca da verdade, como Jesus disse: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada".
Frei Gregório Joeright, ofm

terça-feira, 26 de abril de 2016

CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DA BÍBLIA CATEQUESE INFANTIL - SANTÍSSIMO

Neste domingo dia 24/04, na comunidade do Santíssimo, as crianças da catequese infantil participaram do Rito de Entrega da Palavra. A nossa catequese tem por centro a Palavra de Deus, e as crianças em cada encontro entram em contato com essa Palavra viva. Que o Senhor sustente a fidelidade de nossos catequistas e motive nossas crianças a participarem sempre com mais ânimo deste caminho de Iniciação à Vida Cristã. 






ENCONTRO CATEQUESE DE ADULTOS

Os postulantes e introdutores da catequese de adultos da área São Sebastião-Santíssimo encontraram-se no último domingo 24/04. O tema foi o ABC da Bíblia, onde os catequisandos puderam se aproximar dos textos sagrados e conhecer um pouco mais da Palavra de Deus. Neste próximo domingo dia 01/05 os adultos receberão a Bíblia na celebração das 17h30. 







domingo, 24 de abril de 2016

5º Domingo da Páscoa

Cor: Branco
1ª Leitura - At 14,21b-27
Salmo - Sl 144,8-9.10-11.12-13ab (R.cf.1)
2ª Leitura - Ap 21,1-5a
Evangelho - Jo 13,31-33a.34-35
Reflexão 
Hoje Jesus nos fala no Evangelho: “Eu vos dou um novo mandamento, amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei...” Podemos dizer que o amor é a identidade do cristao. É pela vivencia  amor que nós  nos identificamos como cristaos no mundo. De fato, a proposta cristã resume-se no amor. O amor é o distintivo, que nos identifica; quem não vive o amor, não faz parte da comunidade, não vive a fé em Jesus.  O amor mútuo é o resumo de toda a Lei da Nova Aliança, é o estatuto que fundamenta a Comunidade cristã. Podemos dizer que em nossos gestos e ações, as pessoas descobrem a presença do amor de Deus no mundo. Ao mesmo tempo o amor é um mandamento novo. Não é apenas um conselho ou convite, mas essencial para viver a fé e seguir Jesus como seus discípulos. É um mandamento novo, pois é preciso amar o próximo como a si mesmo e justamente na maneira que Jesus nos amou. Esta é a novidade: "Como Eu vos tenho amado..." E qual foi o grande sinal do amor de Jesus ao mundo, justamente a sua entrega, a doação total até da própria vida. 
E é neste amor que nós como cristãos podemos ser uma grande novidade para o mundo. Hoje em dia fala muito do amor. Todo mundo quer experimentar o amor, pois a amor traz a felicidade. Mas enquanto fala muito se confunde com o verdadeiro conceito do amor. Em vez de doação e sacrifício, pensa no amor como satisfação pessoal, como prazer corporal ou até como meio de explorar uma outra pessoa ou possuir a pessoa. É claro que no amor humano é preciso a corresponsabilidade, o doar e o receber, mas o amor de Jesus foi a doação total sem esperar retorno e este é o ideal do amor cristão. 
Então hoje somos desafiados a sermos verdadeiros sinais do amor às pessoas e assim viver nossa identidade cristã. Como viver o amor verdadeiro?
Primeiro, o serviço. É pelo serviço que nós manifestamos o amor um pelo outro. Serviço que não visa o interesse próprio, mas o desejo de ajudar o outro. Por isso tão importante viver em comunidade. A comunidade cristã é o lugar do amor. Foi por isso que os discípulos eram capazes de enfrentar todo tipo de sofrimento para anunciar a Palavra e exortar a comunidade para ficar firme na fé. Os presbíteros que eram designados na comunidade por Paulo e Barnabé tinham a tarefa de servir a comunidade e, por meio do serviço, manifestar a presença de Jesus ressuscitado no meio deles. No serviço eles viviam o amor. 
O amor também se manifesta no ideal que queremos alcançar. A segunda leitura mostra o rosto final dessa comunidade de pessoas chamadas a viver no amor. O autor do livro de Apocalipse sonha com um novo céu e uma nova terra. Deus veio morar conosco. Cabe à comunidade cristã transformar o mundo em que vivemos em nova Jerusalém. A comunidade cristã deve ser um anúncio do Reino onde o mar do mal não existe, mas onde todas as lagrimas serão enxugadas e o Deus do amor vai fixar a sua morada.
Falar do amor é falar da nossa identidade cristã. Lembrar que nós todos precisamos ser sinais do amor de Deus a todas as pessoas pelos nossos pensamentos, gestos e ações. O encontro com Jesus que doou a sua vida é o que deve nos levar a compreender o verdadeiro sentido do amor. Francisco de Assis compreendeu isto quando disse: “É isto que desejo, é isto que quero, é isto que procura de todo coração”. O desejo de Francisco era seguir Jesus e viver o evangelho e é por isso que ele compreendeu o sentido do amor e expressou este sentido na sua oração: Senhor fazei de mim um instrumento de paz. Cantemos juntos como sinal que nós hoje queremos viver o amor de Deus entre nós.
Frei Gregório Joeright, ofm 

terça-feira, 19 de abril de 2016

RITO DE ENTREGA DAS BÍBLIAS CATEQUESE DE CRIANÇAS - SÃO SEBASTIÃO

 Neste último domingo dia 17/04, na comunidade de São Sebastião, aconteceu o Rito de Entrega da Palavra para as crianças da catequese. A celebração contou com a presença de 29 crianças que estão trilhando o caminho da iniciação à vida cristã em nossa comunidade. Neste novo processo catequético a Palavra de Deus é o centro dos nossos encontros, por isso é muito importante que cada criança tenha sua própria bíblia e que juntos possam ir aprendendo mais sobre a pessoa de Jesus. Que o Senhor sustente a fidelidade e o testemunho de nossos catequistas e dê forças para nossas crianças.





segunda-feira, 18 de abril de 2016

INÍCIO ESCOLA BÍBLICA - SANTÍSSIMO

As escolas bíblicas da Área São Sebastião-Santíssimo já retornaram nesta semana. O primeiro encontro aconteceu na quinta-feira em São Sebastião e a sexta-feira no Santíssimo. O povo de Deus respondeu ao convite e lotou o salão paroquial do santíssimo. Neste ano iniciamos a VI Etapa da Escola Bíblica onde refletiremos o Evangelho de Lucas sobre a ótica: "A Boa-Nova da Misericórdia na comunidade de Lucas". Nesta semana as escolas já voltam para o seu local normal de funcionamento. Participe você também!







sábado, 16 de abril de 2016

4º Domingo da Páscoa

4º DOMINGO DA PÁSCOA




Cor: Branco
Leituras
1ª Leitura - At 13,14.43-52
Salmo - Sl 99,2.3.5 (R. 3c)
2ª Leitura - Ap 7,9.14b-17
Evangelho - Jo 10,27-30
Reflexão 
Sempre é muito importante, quando fazemos a nossa reflexão da palavra de Deus, olhar também para a realidade em que vivemos com suas dificuldades, valores e desafios para nós como cristãos. Hoje em dia fala-se muito sobre o valor do indivíduo. Temos hoje uma veneração à pessoa e a satisfação pessoal onde o indivíduo fica como um valor maior diante de outros valores. Isto se torna como verdade especialmente quando consideramos que as pessoas pensam que o que importa e nada mais é a própria vontade. Existe um culto ao corpo humana, ao querer pessoal e aos desejos imediatos, e isso, em detrimento aos valores comunitários. 
É claro que a ênfase dada para o indivíduo tem seu lado negativo, mas também podemos dizer que provocou mudanças na sociedade. Nunca se falou tanto do valor e da dignidade da pessoa, e que todo ser humano deve ser respeitado nos seus direitos. Também como se tornou tão importante nos dias de hoje o desenvolvimento da pessoa, do crescimento tanto emocional como físico. É verdade, mais que a pessoa é equilibrada com liberdade, mais que pode aprender a respeitar os outros e viver o amor.
Massacrar o indivíduo, escravizar ou tirar sua dignidade não é só pecado mas tira o grande valor da democracia e da liberdade.
Jesus estava diante de uma grande multidão. No tempo dele, esta multidão era massacrada pelo poder Romano com altos impostos e do latifúndio que tirava a terra do povo que era seu único sustento. Esta situação levava ao endividamento, a servidão, a fome e as doenças. Além disto, o poder religioso, em nome de Deus, oprimia e explorava o povo. A pessoa, o indivíduo não tinha valor nenhum. Enquanto isto era a realidade vivida naquela época, Jesus se apresenta como o pastor que conhece individualmente suas ovelhas: "As ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem". Jesus então é o verdadeiro pastor, o redentor ou resgatador, não somente liberta da opressão, mas devolve ao indivíduo, a pessoa, a ovelha o seu valor e a sua dignidade. A liberdade da pessoa proposta pela sociedade é também a proposta de Jesus.
Mas tem um porém, nisto tudo tem o ladrão e o assaltante que querem arrancar a ovelha da mão de Jesus. Este ladrão hoje é justamente a sociedade que faz da pessoa humana um instrumento para seu próprio fim, em outras palavras: enquanto o valor e o direito de cada pessoa é uma conquista da sociedade atual, o exagero do individualismo onde o que conta é somente aquilo que vai satisfazer seus desejos é como o ladrão que quer arrancar do cristão o valor e o compromisso na vivência comunitária.
Escutar a voz do bom pastor é descobrir que Jesus tem uma outra proposta, justamente a realização da pessoa através da sua doação aos outros pela vivencia do amor e sua adesão à comunidade como instrumento na construção do Reino.
Mas para compreender e viver isto, é preciso coragem e ousadia no mundo de hoje. Justamente como Paulo e Barnabé que anunciaram a palavra, mas foram rejeitados e perseguidos, pois declararam "Eu te coloquei como luz para as nações para que leves a salvação até os confins da terra". 
Diante deste exemplo dos apóstolos, lembramos que hoje é o dia das orações pelas vocações. Ser chamado por Deus e responder sim a este chamado também exige coragem e ousadia. Os apóstolos são um grande exemplo e a nossa comunidade deve ser o lugar para o surgimento de vocações para o serviço do Reino de Deus. Viver a vocação é não deixar o ladrão arrancar do pastor as ovelhas para que todos possamos formar um só rebanho. 
Para seguir a voz do bom pastor e participar do único rebanho, é necessário reconhecer o valor e a dignidade de cada pessoa, mas, ao mesmo tempo, descobrir que a realização do indivíduo não está na satisfação do próprio desejo, mas na entrega da sua vida para a realização do Reino.
Frei Gregório Joeright, ofm

sábado, 9 de abril de 2016

3º Domingo da Páscoa

 
Cor: Branco
1ª Leitura - At 5,27b-32.40b-41
Salmo - Sl 29,2.4.5-6.11.12a.13b(R.2a)
Salmo - AP 5,11-14
Evangelho - Jo 21,1-19
Pedro e os discípulos estava diante do tribunal, perseguidos, interrogados e ameaçados. Eles eram proibidos de falar em nome de Jesus, de espalhar a notícia de sua morte e ressurreição e de dar testemunho da vivência da fé em comunidade. Diante da proibição do sumo sacerdote, Pedro respondeu: "É preciso obedecer a Deus antes que aos homens". Não só isto, depois de serem castigados, eles continuaram a anunciar a mensagem de Jesus e ficaram contentes por terem sido considerados dignos de injurias por causa do nome de Jesus. 
Por que eram capazes de pensar assim? Porque assumiram de verdade o discipulado. Sentiram atraídos por Jesus; pela sua sabedoria, pelas suas palavras, pela bondade de seu comportamento, pelo poder de seus milagres e pela admiração que sua pessoa despertava nos outros. Este encontro com Jesus marcou a vida dos discípulos de tal maneira que eram capazes de enfrentar injurias com alegria na certeza da fé. 
Naquele tempo, a cultura do Império Romano, dos Fariseus e Mestres não suportava esta nova mensagem de amor e queria acabar com estes homens que viviam valores comunitários onde o perdão e a fraternidade foram colocados em destaque.
É claro que para manter a fidelidade da vivência destes valores diante da perseguição, é preciso vencer o desanimo e viver a vocação cristã.
É justamente isto o sentido do evangelho de hoje. Jesus tinha dado a vocação a Pedro de ser “pescador de gente”. Mas a comunidade dos primeiros cristãos sentia as dificuldades. A pescaria da noite anterior não dava em nada, pois pescaram a noite toda sem pegar nada. As dúvidas da fé diante de tamanha missão começaram a pesar. Mas é justamente neste momento que Jesus aparece e dá a ordem: "lançai as redes". Com fé na presença do ressuscitado, eles são capazes de fazer uma grande pescaria, pegando 153 grandes peixes, representando todas as espécies de peixes existentes que eram conhecidos naquele tempo, isto é, então, o povo de todas as nações. 
Podemos dizer que o seguimento de Jesus e a vivencia de valores cristãos também é ameaçado nos dias de hoje. O nosso Brasil enfrenta uma grande crise de falta de moral, ética e honestidade. Esta crise não é de um partido só, mas de todos aqueles que colocam os seus próprios interesse acima do bem de toda a população. É uma crise que afeta cada um de nós pois “obedecer a Deus ante que aos homens” significa também erradicar a desonestidade da vida de cada Brasileiro e Brasileira. Mudar o Brasil começa com cada um quando somos capazes de vivenciar os valores do evangelho iluminados pela luz de Jesus ressuscitado e guiados pela Palavra da verdade.
Por isso, diante de tantos desafios, é preciso confirmar a fé na presença de Jesus ressuscitado. Ele que convida a vencer a noite da duvidas para nos animar nesta grande pescaria onde a sua palavra é anunciada e vivida por aqueles que creem. Jesus perguntou várias vezes. "Pedro você me ama?" E Pedro respondeu: "O Senhor sabe de tudo e sabe que eu te amo". É o amor que é capaz de vencer as dúvidas e dar força para a missão, entregando a própria vida: "Segue-me". 
A vivência da nossa fé como cristãos ainda hoje é ameaçada por uma cultura de individualismo e interesses próprios. Defender a fé e a vivência dos valores do Reino precisa da mesma coragem de Pedro: "É preciso obedecer a Deus antes que os homens". 
Frei Gregório Joeright, ofm