sábado, 2 de janeiro de 2016

UMA CULTURA DA PAZ

Na cultura hodierna o militar, o banqueiro e o especulador valem mais do que o poeta, o filósofo e o santo. Nos processos  atuais ela não cria mediações para uma cultura da paz. E sempre, de novo, suscita a pergunta: é possível superar ou controlar a violência? A educação, a democracia, o esporte, o respeito aos direitos humanos e o cultivo de valores éticos podem diminuir a destrutividade.
Onde buscar as inspirações para a cultura da paz? Somos seres sociais e cooperativos. Ao lado de estruturas de agressividade, comparecemos como seres de cuidado, principalmente da vida; temos capacidades de afetividade, com-paixão, solidariedade e amortização.
A cultura da paz começa quando se cultiva a memória e o exemplo de figuras que representam o cuidado e a vivência da dimensão de generosidade que nos habita, como Francisco de Assis, Gandhi, Dom Helder Camara, Luther King, Jr, Jesus, o papa Francisco e outros.
No novo ano que se inicia cada um de nós estabeleça como projeto pessoal e coletivo da paz e os sentimentos de paz. Ela resulta dos valores da cooperação, do cuidado, da com-paixão e da amorosidade, vividos cotidianamente.
Lembremo-nos da fonte riquíssima de paz que é o cultivo da espiritualidade como vem expressa na belíssima oração pela paz de São Francisco de Assis: “Senhor, fazei-me um instrumento  de vossa paz”.

A paz não é apenas uma meta a ser buscada mas também um caminho a ser seguido. Só um caminho de paz gera paz serena e permanente. Ao se “queres a paz prepara a guerra” devemos com determinação opor: “SE QUERES A PAZ PREPARA A PAZ”.
Contribuição: José Baldino S. Vasconcelos 

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